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Conserva Restinga

anothersidelandscape.jpg O Conserva Restinga é uma iniciativa que visa estruturar um centro de referência para o estudo de ecologia e conservação dos ecossistemas de Restinga. O Conserva Retinga conta com muitos projetos de pesquisa em parceria com diferentes instituições e pesquisadores do brasileiros e estrangeiros. Os projetos são agrupados pelas parcerias e financiamentos assim como pela região geográfica que atuam. Dois projetos maiores, com parceria da Petrobras são desenvolvidos, um no extremo sul do litoral paulista e o outro em Caraguatatuba. Outros projetos associados ao Labtrop desenvolvem pesquisa em outras regiões, inclusive nas restingas do Parque Nacional de Fernando de Noronha, onde são estudados os efeitos da invasão biológica nas restingas desse arquipélago.

Restinga

alerestsmall0.png De uma maneira mais ampla restinga designa toda a faixa da planície litorânea sobre solos arenosos. Esses solos tem origem, em geral, recente (5 a 15 mil anos), formado pelas ações do mar, rios e ventos que transportam grãos de areia que se acomodam na matriz rochosa do litoral. As vegetações associadas a esses solos arenosos, também chamadas de vegetações de restingas, apresentam particularidades muito distintas de outras vegetações, como as Florestas Atlânticas localizadas nas serras do litoral. As diferenças estão relacionadas principalmente com a proximidade do mar, as características do solo e baixa altitude em que se encontram. Os solos arenosos são muito pobres em nutrientes e, ao mesmo tempo que tem baixa capacidade de retenção de água, os terrenos quase ao nível do mar sofrem inundações com chuvas fortes ou ressacas do mar. O vento vindo do mar, além de dificultar a fixação das plantas nas praias ainda carrega muito sal, nocivo a maioria delas. As particularidades desses sistemas o tornam frágeis e muito susceptíveis ao impacto humano. No linguajar científico dizemos que há pouca resistência 1) e baixa resiliência 2) ao impacto da ação do homem. A sua posição estratégica entre o mar e a serra, essa interface entre o interior e o oceano que marca geralmente belas paisagens, é também alvo de muito interesse imobiliário e de projetos de desenvolvimento.




Restingas do Litoral Sul de São Paulo

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PROJETO LITORAL SUL
Esse projeto, formalmente denominado de Recuperação e Conservação dos Ecossistemas do Litoral Sul de São Paulo ( Restinga Litoral Sul ) foi desenvolvido em parceria com a Petrobras e marca o início do ConservaRetinga, focando sua atuação nos ecossistemas de restinga do complexo estuarino-lagunar de Iguape, Cananéia e Ilha Comprida. Tem como principal objetivo estruturar um Programa de Pesquisa em torno dos objetivos de compreender os mecanismos e os fatores biológicos importantes na estruturação das comunidades de restinga. Além disso, desenvolver e testar metodologia e técnicas apropriadas para a recuperação e conservação desses ecossistemas, com o intuito de restabelecer processos e serviços ecológicos importantes de áreas degradadas.
Petrobras Universidade de São Paulo Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo Laboratório de Ecologia de Florestas Tropicais




Ecologia e restauração de restingas no Litoral Norte

Ecologia e Restauração de Ecossistemas da Planície Costeira no Litoral Norte de São Paulo

O projeto de ecologia e restauração no litoral norte de São Paulo foi iniciado em 2012 com o objetivo de entender melhor a ocorrência de interações ecológicas na planície costeira e suas potenciais aplicações na restauração de áreas degradadas. Além disso, o projeto buscou caracterizar a vegetação de floresta de restinga na região, de modo a avançar o conhecimento teórico sobre esse sistema e fornecer informações de referência para outras áreas de vegetação já estabelecidas ou em recuperação.




Petrobras Universidade de São Paulo Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo Laboratório de Ecologia de Florestas Tropicais




Invasão Biológica em Restingas

dscn9982.jpg A invasão biológica é tida com a segunda causa de perde de biodiversidade no planeta. Organismos que normalmente não se dispersariam a longas distâncias são transportados ativamente para a produção de matéria prima e alimentos ou passivamente junto com o transporte de outros materiais e o deslocamento de pessoas pelo mundo 3). Iniciamos o estudo de invasão biológica no Conserva Restinga escolhendo um caso emblemático, a invasão de Leucena na Ilha de Fernando de Noronha.


Invasão Biológica em Ilhas Oceânicas: O caso de Leucaena leucocephala em Fernando de Noronha Coordenação:
Thayna Melo &
Alexandre Adalardo de Oliveira

Banco de Teses USP boticario1.jpg

Ambientes isolados como as ilhas oceânicas e ambientes sujeitos a distúrbio antrópico são considerados mais propensos à invasão. Para as plantas, o sucesso na invasão pode ter relação com a superioridade na competição com as espécies nativas, que pode ocorrer através da produção de substâncias alelopáticas. Dentre as 100 principais espécies invasoras do planeta está a Leguminosa Leucaena leucocephala, que produz substâncias com potencial alelopático e está estabelecida em ilhas oceânicas tropicais em todo o mundo. No Brasil, a invasora foi introduzida na ilha de Fernando de Noronha, onde ocupa vastas áreas. Apesar da relevância desta ilha para a conservação da biodiversidade, não há informações essenciais para o manejo da invasora, como a situação da invasão e seus fatores determinantes. Neste trabalho, realizado em Fernando de Noronha, utilizamos experimentos para investigar a alelopatia como mecanismo associado à invasão e para avaliar o efeito de L. leucocephala sobre o estabelecimento

1)
capacidade dos sistema de não se alterar
2)
capacidade de retornar a uma condição similar a que existia
3)
caso de muitas doenças e do mexilhão dourado no lastro de navios