Coordenação:
Alexandre Adalardo de Oliveira
Adriana Maria Zanforlin Martini
A restauração ambiental ou ecológica é baseada em teorias clássicas da ecologia, como competição, facilitação, sucessão, nicho, entre outras. Apesar de uma base comum, a recuperação ambiental prescinde de técnicas específicas à região e ao ecossistema restinga. O estudo dos mecanismos estruturadores das diferentes vegetações que crescem na planície litorânea do Estado de São Paulo é o foco do estudo de ecologia desse projeto. Além disso, estamos transferindo o conhecimento gerado nos estudos de ecologia e testando modelos de revegetação nas restingas, ao mesmo tempo que monitoramos esses experimentos para entender a estruturação dessas comunidades. Entendemos que é desejável a aplicação do conhecimento ecológico nos projetos de restauração para melhorar sua eficácia, assim como as restaurações de ambientes alterados podem nos ajudar a entender aspectos da ecologia e estruturação das comunidades naturais.
Coordenadores: Alexandre Adalardo de Oliveira, Kyle Harms e Alberto Vicentini
Estudo em parcela permanente onde todas as plantas com mais de 1 cm de diâmetro foram plaqueadas, mapeadas e identificadas, em uma área de 25 hectares de floresta de terra firme na Amazônia Central. O objetivo do projeto é estudar a dinâmica dessa floresta a longo prazo e monitorar possíveis modificações relacionadas às mudanças climáticas. O Censo finalizado em 2007 contabilizou mais de 160 mil árvores e o processo de identificação em andamento preve mais de 1000 espécies. Essa parcela está vinculada ao Centro de Estudos de Florestas Tropicais do Smithsonian Institute e ao Projeto Dinâmica Biológica de Fragmentos Florestais do INPA.
O projeto Parcelas Permanentes de São Paulo iniciou em 2002 dentro do programaBIOTA-FAPESP e tem como objetivo geral entender mecanismos mantenedores e geradores de diversidade em florestas do Estado de São Paulo. O LabTrop coordenando os trabalhos na Parcela Permanente da Restinga, localizada no Parque Estadual da Ilha do Cardoso. Entre no linque para informações sobre o Projeto Parcelas Permanentes SP e em nosso wiki veja informações sobre a Parcela Permanente da Restinga.
PROJETO LITORAL NORTE
Coordenação: Adriana Martini
O projeto foi iniciado em 2012 com o objetivo de entender melhor a ocorrência de interações ecológicas na planície costeira e suas potenciais aplicações na restauração de áreas degradadas. Além disso, o projeto buscou caracterizar a vegetação de floresta de restinga na região, de modo a ampliar o conhecimento teórico sobre esse sistema e fornecer informações de referência para outras áreas de vegetação já estabelecidas ou em recuperação.
Projeto que visa compilar informações existentes sobre a estrutura e composição de comunidades florestais e sobre os atributos funcionais de espécies neotropicais arbóreas. Atualmente, o projeto está concebido para incluir apenas comunidades arbóreas da Floresta Atlântica lato sensu e de formações florestais dentro do domínio deste bioma, como os Cerradões, Floresta de galeria e Florestas Pampeanas. No momento, a listagem conta com mais de 1000 trabalhos que apresentam levantamentos em mais de 2000 localidades que juntas somam cerca de 2,5 milhões de árvores. O projeto está em fase final da validação das coordenadas geográficas e da compilação das informações dos atributos das espécies encontradas. A previsão é que o banco de dados com informações sobre trabalhos, localidades e espécies esteja pronto até o fim de 2016.
Florestas do Rio Negro é um projeto que visa centralizar informações sobre a botânica e ecologia das formações vegetais que ocorrem na região do Rio Negro, na Amazônia Brasileira. Parte desse objetivo foi alcançado com a publicação do livro: “Florestas do Rio Negro” em 1999, um dos finalistas ao prêmio Jabuti na categoria divulgação científica. Como decorrência desse trabalho e congregando entusiasmos de muitos colegas, estabelecemos uma nova etapa: produzir um guia de campo para identificar as plantas mais comuns que ocorrem nas florestas inundáveis do baixo Rio Negro, conhecidas como IGAPÓ. Esses dois projetos estão aqui dispostos para aqueles que querem conhecer um pouco de um dos lugares mais deslumbrantes da Amazônia Brasileira, com uma flora variada e de beleza indescritível. Embarque conosco nessa aventura, uma viagem pelo Rio Negro e sua plantas. Entre na página do ProjetoFlorestas do Rio Negro
O Projeto Igapó visa a produção de um manual ilustrado das plantas presentes na floresta periodicamente inundável do baixo rio Negro. O guia consiste na descrição ilustrada das espécies mais característica desse ambiente altamente diverso, e das muitas espécies exclusivas só encontradas nessa região tão particular da Amazônia.
Coordenação: Alexandre Adalardo de Oliveira e Cristiane Jurinitz
O projeto aborda questões envolvendo a dinâmica de populações e comunidades arbóreas em fragmentos florestais do Planalto de Ibiúna, nos municípios de Tapiraí e Piedade (SP).
Fazem parte dele os projetos de doutorado de Cristiane Jurinitz e de Iniciação Científica de Marcel Vaz, ambos com enfoque populacional, e o projeto de Iniciação Científica de Juliana Vendrami, que estudará processos ecossistêmicos. A coleta de dados de comunidades é gerenciada por Flávio Bonatti. Gabriel Frey é estagiário do projeto e atua em todos os enfoques.
Em um contexto mais amplo, o Planalto Atlântico Paulista é objeto de estudo de um grupo de pesquisadores do IB-USP, os quais buscam entender os efeitos da fragmentação em paisagens com distintas coberturas de floresta remanescente nas aves (coordenação Dr. Jean Paul Metzger) e mamíferos (coordenação da Dra Renata Pardini).
DiverSus é uma rede de cientístas que procuram entender como a mudança do uso da terra se relaciona com mudanças globais, diversidade funcional, e mudanças de serviços e processos nos ecossistemas das Américas. A rede é coordenada pela Pesquisadora Dra. Sandra Diaz da Universidade de Cordoba na Argentina e tem o LabTrop como parceiro no Brasil DiverSus