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Perfil de Respostas do Roteiro de Estrutura de Populações

Imagine que para uma dada espécie de árvore, foram observadas diferenças qualitativas no padrão espacial quando amostradas parcelas de diferentes tamanhos (por exemplo 10×10,20×20,40x40m). Os mecanismos associados ao padrão em cada uma das escalas seriam diferentes? Justifique e exemplifique. Quais são as vantagens e desvantagens de utilizarmos uma amostragem baseada em poucas parcelas grandes? E se utilizarmos uma amostragem baseada em muitas parcelas pequenas?

Aqui está em jogo o conceito de escala de observação e processos associados. Primeiro, que o padrão é dependente da escala e segundo, que processos agem em diferentes escalas, por exemplo, a interação entre indivíduos só é possível em escalas mais finas (ao menos para organismos sésseis). A princípio, qualquer vantagem ou desvantagem em relação ao tamanho e número de parcelas depende em primeira estância da questão investiga.

2a. Quais as diferenças na interpretação entre os dois métodos (L-Ripley e O-ring)?

Esperamos que os alunos demonstrem que entenderam as diferenças entre os métodos e que consigam construir uma argumentação apontando possíveis diferenças na interpretação de um estimador cumulativo e outro que é em faixas de distância. Há muitos caminhos, alguns deles foram discutidos em aula, por exemplo, o cumulativo tem uma certa memória e, agregações muito fortes em escalas finas podem ampliar o efeito da agregação para escalas onde ela não ocorre mais.

Quais os processos que poderiam levar à agregação em torno dos adultos? Quais os processos que poderiam levar à repulsão dos juvenis em relação aos adultos?

Qualquer processo que esteja fundamentado em teoria pertinente é aceitável aqui. Há muitos caminhos, o mais direto é apontar a limitação na dispersão e competição intraespecífica.

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