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trabalhos:resumos [2021/12/08 00:41]
jennifervasconcelosjdsv2
trabalhos:resumos [2021/12/08 01:12]
jennifervasconcelosjdsv2
Linha 365: Linha 365:
  
 **Resumo:** A família Myrtaceae é uma das famílias consideradas ecologicamente mais importantes no Brasil, especialmente na Mata Atlântica, sendo a família dominante em diversas florestas tropicais. Em áreas de restinga especificamente,​ a família Myrtaceae destaca-se pela grande riqueza de espécies, sendo, entre as arbóreas, freqüentemente a mais diversa. Entretanto, existem poucos estudos de cunho ecológico e fisiológico sobre essa família. O conhecimento sobre as condições de germinação das sementes, no caso de espécies de Myrtaceae fornece resultados que podem ser úteis tanto em estudos evolutivos sobre a família Myrtaceae, quanto para a indicação da fase sucessional correta para o uso de determinadas espécies em projetos de restauração de áreas tropicais. No presente estudo foram realizados experimentos de germinação em laboratório,​ primeiramente em luz branca e escuro para as espécies //Eugenia umbelliflora//,​ //Myrcia multiflora//​ e //​Blepharocalyx salicifolius//​ e posteriormente em diferentes razões Vermelho/​Vermelho extremo para a espécie //Eugenia umbelliflora//​. A germinação foi acompanhada a cada 2 dias, durante um período de 60 dias e adicionalmente a cada 7 dias até completar 90 dias. As sementes das três espécies germinaram na presença de luz e no escuro, indicando que as suas sementes apresentam grande plasticidade ambiental quanto, podendo ocupar diferentes ambientes em relação à qualidade de luz. //E. umbelliflora//​ e //B. salicifolius//​ se apresentaram como indiferentes à luz tendo germinação controlada pelo fitocromo A (fiA), através de uma resposta de fluência muito baixa (RFMB), enquanto M. multiflora apresentou uma maior porcentagem de germinação sob luz branca, apresentando indícios de ser fotoblástica positiva, porém necessitando de estudos complementares. Os testes, em diferentes níveis de V/VE, para //E. umbelliflora//​ reforçam que essa espécie tem ampla plasticidade ambiental, com a capacidade de germinar tanto em clareiras quanto sob o dossel. **Resumo:** A família Myrtaceae é uma das famílias consideradas ecologicamente mais importantes no Brasil, especialmente na Mata Atlântica, sendo a família dominante em diversas florestas tropicais. Em áreas de restinga especificamente,​ a família Myrtaceae destaca-se pela grande riqueza de espécies, sendo, entre as arbóreas, freqüentemente a mais diversa. Entretanto, existem poucos estudos de cunho ecológico e fisiológico sobre essa família. O conhecimento sobre as condições de germinação das sementes, no caso de espécies de Myrtaceae fornece resultados que podem ser úteis tanto em estudos evolutivos sobre a família Myrtaceae, quanto para a indicação da fase sucessional correta para o uso de determinadas espécies em projetos de restauração de áreas tropicais. No presente estudo foram realizados experimentos de germinação em laboratório,​ primeiramente em luz branca e escuro para as espécies //Eugenia umbelliflora//,​ //Myrcia multiflora//​ e //​Blepharocalyx salicifolius//​ e posteriormente em diferentes razões Vermelho/​Vermelho extremo para a espécie //Eugenia umbelliflora//​. A germinação foi acompanhada a cada 2 dias, durante um período de 60 dias e adicionalmente a cada 7 dias até completar 90 dias. As sementes das três espécies germinaram na presença de luz e no escuro, indicando que as suas sementes apresentam grande plasticidade ambiental quanto, podendo ocupar diferentes ambientes em relação à qualidade de luz. //E. umbelliflora//​ e //B. salicifolius//​ se apresentaram como indiferentes à luz tendo germinação controlada pelo fitocromo A (fiA), através de uma resposta de fluência muito baixa (RFMB), enquanto M. multiflora apresentou uma maior porcentagem de germinação sob luz branca, apresentando indícios de ser fotoblástica positiva, porém necessitando de estudos complementares. Os testes, em diferentes níveis de V/VE, para //E. umbelliflora//​ reforçam que essa espécie tem ampla plasticidade ambiental, com a capacidade de germinar tanto em clareiras quanto sob o dossel.
 +
 +=== ROSA, Matheus Guthierris Bitencourt === 
 +
 +**Estrutura filogenética de comunidades de plântulas em florestas de Restinga com diferentes condições ambientais**
 +
 +**Resumo:** Comunidades ecológicas frequentemente diferem em riqueza, composição e
 +abundância das espécies, refletindo diferentes processos de montagem. Processos
 +baseado no nicho e processos neutros podem interagir na estruturação de diferentes
 +comunidades. Acessar a estrutura filogenética de comunidades pode permitir a
 +inferência de processos de nicho em relação a processos neutros, se as distâncias
 +filogenéticas entre espécies co-ocorrentes refletem diferenças de nicho. Por um lado,
 +se as tolerâncias das espécies às condições abióticas são filogeneticamente
 +conservadas,​ intenso filtro ambiental deve promover maior parentesco filogenético
 +entre espécies co-ocorrentes que o esperado ao acaso. Por outro lado, interações
 +negativas entre espécies, como a competição por recursos limitados, pode limitar o
 +parentesco filogenético no local, principalmente em escalas menores. No estágio de
 +plântula, a competição pode não ser forte o suficiente para impor um sinal não-
 +aleatório na estrutura filogenética do ambiente como um todo, mas deve ser
 +importante na montagem de vizinhanças locais. Neste trabalho, pretendemos
 +comparar a estrutura filogenética de comunidades de plântulas em três fisionomias
 +florestais de Restinga no Parque Estadual da Ilha do Cardoso (Restinga Alta
 +Alagada - RAA, Restinga Alta Drenada - RAD e Restinga Baixa - RB) a fim de inferir
 +a importância relativa de diferentes processos de montagem em duas escalas
 +hierárquicas. Descrevemos a estrutura filogenética da fisionomia e das vizinhanças
 +locais através da média das distâncias filogenéticas entre pares de espécies co-
 +ocorrentes (mean pairwise distance – MPD), por dois cálculos possíveis:
 +considerando apenas a presença da espécie no local e ponderando pelas
 +abundâncias das espécies. Na escala da fisionomia, para avaliar se a composição
 +de espécies em diferentes florestas de Restinga difere do esperado ao acaso,
 +comparamos a média filogenética dos pares de espécies que ocorrem em cada
 +fisionomia com uma distribuição de médias geradas pelo sorteio das espécies de um
 +pool de árvores adultas na Parcela Permanente da Ilha do Cardoso. Encontramos
 +que a média filogenética entre pares de espécies de plântulas em diferentes
 +fisionomias florestais da Restinga, no geral, não difere do esperado ao acaso. Na
 +escala das vizinhanças,​ para avaliar se a estrutura filogenética de plântulas vizinhas
 +espacialmente difere entre florestas de Restinga, comparamos a estatística F de
 +uma Análise de Variância simples (ANOVA) com uma distribuição de F gerada pela
 +permutação das médias por tríade entre os ambientes. A partir disso, realizamos um
 +teste a posteriori para avaliar as diferenças absolutas na média de cada par de
 +grupo de vizinhanças. Encontramos que a distribuição de médias filogenéticas por
 +tríade na floresta de Restinga Baixa difere da distribuição de médias por tríade nas
 +Florestas de Restinga Alta, mas a Restinga Alta Alagada e a Restinga Alta Drenada
 +não diferem entre si. Nossos resultados indicam que processos neutros são mais
 +importantes que processos de nicho na montagem de comunidades de plântulas na
 +escala da fisionomia como um todo, embora processos seletivos como a filtragem
 +ambiental ou competição possam ter um papel secundário na estruturação de
 +vizinhanças locais. ​
  
 === PEREIRA, Nathália Helena Azevedo ===  ​ === PEREIRA, Nathália Helena Azevedo ===  ​
trabalhos/resumos.txt · Última modificação: 2021/12/08 01:38 por jennifervasconcelosjdsv2