Índice
O Curso
Material de Apoio
Área dos Alunos
Visitantes
Forum
notaR
Área Restrita
Cursos Anteriores
IBUSP
Outras Insitutições
IBUSP
Outras Insitutições
Graduada em Ciências Biológicas, Bacharel em Biologia Marinha. Mestranda em Saúde e Meio Ambiente pela UNIVILLE. Possui experiência na área de Ecologia Animal, com ênfase em Ecologia de Mamíferos Marinhos. Atualmente é bióloga-pesquisadora do Projeto Toninhas, patrocinado pela PETROBRAS, através do Programa Petrobras Ambiental, com realização da Universidade da Região de Joinville (UNIVILLE).
O título da minha dissertação é “Uso de habitat da toninha, Pontoporia blainvillei na Baía da Babitonga, litoral norte de Santa Catarina, Brasil, orientada pela Dra. Marta Cremer.
exe4_-_anne.r exercicio5_anne.rexercicio8-2.r
TRABALHO FINAL
Plano A: body.length
A cachalote (Physeter macrocephalus) é o maior cetáceo da subordem Odontoceti. A vocalização da espécie se dá basicamente através de clicks. Os clicks são sons pulsados, e o espaçamento entre estes pulsos é denominado intervalo inter-pulso (IPI). Alguns trabalhos vem relacionando os IPIs com o tamanho dos animais. Através desta relação é possível avaliar a distribuição geográfica e tamanho dos animais em determinado local a partir da bioacústica, por exemplo, sem a necessidade da utilização de um método mais invasivo para obtenção destes dados. A entrada pode ser um objeto de vetor contendo os tempos de cada click (a própria função depois vai calcular o IPI); e mais um argumento, velocidade do som no espermacete. A saída dessa função é o tamanho corporal do emissor. Talvez fique um pouco simples, uma alternativa ao invés da entrada ser apenas um vetor, ser uma tabela contendo os tempos dos clicks de vários indivíduos. A função então vai estimar o tamanho do corpo destes indivíduos e depois com o método de Monte Carlo simular cenários nulos para testar a significância do resultado. A saída seria os tamanhos dos indivíduos e a significância do teste. Equações de Gordon (1991) para estimar o tamanho das cachalotes através dos IPIs:
Body length = 9.75 - 0.521 SL + 0.068 SL2 + 0.057 SL3 Body length = 4.833 + 1.453 IPI - 0.001 IPI2
SL= IPI × velocidade do som no espermacete/2.
Plano B : number.dolphin
Esta segunda proposta, se aplicaria para os golfinhos da família Delphinidae, a função utilizaria o número de vocalização em determinado tempo para estimar o número de indivíduos. A família delphinidae é a que apresenta maior diversidade de espécies na ordem Cetartiodactyla (antiga Cetacea), os golfinhos desta família apresentam amplo repertório sonoro, com assobios, burst-pulses e clicks. Primeiro passo seria realizar uma regressão inicial entre o número de indivíduos e número de vocalizações registradas, se for significativo, utilizar o coeficiente de regressão na formula. Número estimado de golfinhos = coef. regressão x média do número de vocalizações.
A proposta A é factível, mas me parece que carece um pouco de generalidade. Lembre que sua função deve ser útil para outros pesquisadores. A proposta B é muito simples e também carece de generalidade. Você pode até investir na proposta A, mas recomendo generalizar melhor o problema. Por exemplo, o input seria os intervalos entre clicks de cada indivíduo, certo? Mas como o intervalo é calculado? Você poderia primeiro extrair os intervalos de cada par de clicks de um mesmo indivíduo, caso você não forneça o intervalo, mas a hora de cada click. Este tipo de operação (extrair os intervalos entre dois eventos) pode servir para outros pesquisadores, que trabalham com intervalo respiratório, por exemplo. Uma alternativa seria a função fornecer alguns parâmetros descritivos básicos e/ou gráficos que sumarizem os dados. Enfim, depois de realizada esta tarefa, você pode implementar as equações de Gordon para fornecer o tamanho do corpo de cachalotes. Mas sugiro trabalhar com o problema mais geral (cálculo dos intervalos entre eventos, parâmetros descritivos e gráficos). Não entendi o que as simulações de Monte Carlo irão testar. Se os indivíduos têm tamanhos diferentes? —- Leonardo