Índice
O Curso
Material de Apoio
Área dos Alunos
Visitantes
Forum
notaR
Área Restrita
Cursos Anteriores
IBUSP
Outras Insitutições
IBUSP
Outras Insitutições
Sou aluna de mestrado na Unicamp, trabalho com ecologia funcional de plantas e tenho interesse especial em balanço de carbono, eficiência no uso de água e respostas a seca.
Exercícios
Propostas de funções
Plano A - Potencial mátrico do solo
No potencial hídrico do solo o componente crucial é o potencial mátrico (Ψm) ou “capilar” que é a energia com que a água capilar é retida por forças superficiais nos poros por capilaridade e pode ficar presa aos coloides do solo. A força com que a água é retida aumenta gradualmente à medida que o solo seca, uma vez que os poros maiores vão ficando vazios e a água capilar permanece apenas nos mais finos (menos de 0,2 mm). Quanto mais negativo o Ψm, maior dificuldade as raízes terão em absorver água do solo.
Um método de avaliar o Ψm é por meio da metodologia sugerida por Deka et al. (1995), que faz uso das seguintes regressões:
log10 (-Ψm) = 5,144 – 6,699M se Ψm < -51,6KPa
log10 (-Ψm) = 2,383 – 1,309M se Ψm > -51,6KPa
Com isso pretendo construir uma função em que input seja: Depth, Replicate, Filter paper fresh mass (g), Filter paper dry mass (g).
E os outputs sejam os valores de Ψm e gráficos de Ψm em função da profundidade.
Referência: DEKA R.N., WAIRIUS M., MTAKWAg P.W., MULLINS C.E., VEENENDAAL E.M., TOWNEND J. Use and accuracy of the filter-paper technique for measurement of soil matric potential. European Journal of Soil Science, June 1995, 46, 233-238.
Plano B - Relação hipsométrica (h/d)
Em inventários florestais por vezes é inviável a mensuração da altura (h) de todas as árvores que se deseja amostrar, entretanto a mensuração do diâmetro (d) pode ser facilmente tomada. Com relações hipsométricas é possível determinar a altura de arvores que tiveram apenas o diâmetro amostrado. Na relação h/d temos variação biológica, ou seja, para um diâmetro X temos várias árvores com alturas Y1, Y2, Y3, quanto maior a heterogeneidade da floresta maior o erro da equação. Então, independentemente do número de árvores medidas deverão ser tomadas as alturas das árvores dominantes, evitando extrapolações para as maiores árvores.
Devem-se testar vários modelos e selecionar o melhor, então, nessa função existiria um input com os diâmetros da população e algumas alturas correspondentes as árvores de diâmetro médio.
A função executaria o teste com os principais modelos existentes (Figura 1) o output seriam os valores de ajuste de cada modelo, permitindo a visualização de qual modelo se adapta melhor a cada serie de dados.
Uma vez selecionado o melhor modelo seria possível a construção de curvas da relação h/d e estimativa de altura para as classes de diâmetro desejadas.
Referência: FINGER C.A.G. Fundamentos de biometria florestal. Santa Maria: Universidade Federal de Santa Maria, Centro de Pesquisas Florestais, 1992. 269p.
Carolina, De modo geral, acho que o plano B está mais interessante por duas razões: 1)você soube contextualizar bem a demanda que existe para a função que pretende criar; 2) do ponto de vista técnico, acho que a criação desta função vai permitir que você aplique mais conceitos aprendidos na disciplina. No entanto, o plano A também me parece válido. Só não está muito claro para mim como os dados de input se encaixariam na formula que você apresentou para estimar o parâmetro de interesse.
—- Cristiane