Bem vindo(a) à matriz!

Existem diferentes maneiras de se analisar a dinâmica de populações naturais. Alguns métodos são demasiadamente simplificados ao assumirem que todos os indivíduos dentro de uma população - sejam eles jovens ou adultos - contribuem da mesma forma para a dinâmica populacional.

Entretanto, é possível analisar a dinâmica populacional de uma espécie incorporando informações sobre o que acontece com os indivíduos de diferentes classes de tamanho a cada intervalo de tempo. Para cada classe de tamanho podem ser estimadas as probabilidades dos indivíduos:

• i) passarem para as próximas classes em um dado intervalo de tempo;
• ii) permanecerem na mesma classe em um dado intervalo de tempo;
• iii) morrerem em um dado intervalo de tempo;

Essas informações são colocadas em uma matriz de probabilidades e, a partir dela, um universo de possibilidades de análises se revela. Vamos conhecer algumas dessas possibilidades na aula de hoje.

Nesse exercício prático vamos trabalhar apenas com matrizes baseadas em populações estruturadas por tamanho (chamadas matrizes de Lefkovitch), mas existem muitos estudos, principalmente com animais, que usam populações estruturadas por idade (matrizes de Leslie).

Neste exercício prático vamos usar as taxas de transição da população de palmitos-jussara da parcela permamente da Ilha do Cardoso. Vamos começar usando os dados dos censos de 2005 e 2009 para projetar o futuro dessa população, caso essas taxas se mantivessem. Em seguida, vamos aprender como identificar os “pontos fracos” da população, com as análises de sensibilidade e elaaticidade. Por fim, vamos usar os dados que coletamos em nossa saída a campo para avaliar se houve mudanças em relação ao previsto com os dados de 2005-2009.

Faça os roteiros a seguir, nesta ordem:

1. Matrizes de transição
2. Sensibilidade e elasticidade
3. Uso dos dados coletados na Parcela permanente